Após uma intensa investigação coordenada pela Polícia Federal, Procuradoria-Geral da República e Ministério Público do Rio de Janeiro, a Operação Murder Inc resultou na prisão de três suspeitos apontados como os mentores do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, ocorrido em 2018. Entre os detidos estão Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), apontado como mandante do crime, o deputado federal Chiquinho Brazão (União-RJ), irmão de Domingos Brazão, e Rivaldo Barbosa, ex-chefe de Polícia Civil do Rio.
A operação, autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal, também resultou na realização de 12 mandados de busca e apreensão, todos na cidade do Rio de Janeiro. Chiquinho Brazão foi citado na delação premiada do ex-policial militar Ronnie Lessa como um dos envolvidos no assassinato de Marielle Franco, o que fez o caso ser encaminhado do Superior Tribunal de Justiça para o STF.
A homologação da delação premiada de Ronnie Lessa pelo ministro Alexandre de Moraes sinaliza um avanço significativo no caso, conforme informado pelo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski. Este desdobramento indica que a conclusão do caso pode estar próxima, trazendo esperança por justiça para os familiares e a sociedade, que aguardam respostas há anos sobre quem ordenou e por que motivo a vereadora Marielle Franco foi assassinada.