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Chefes de Maricá transformam alimentos orgânicos em hambúrguer, dadinho e wrap vegano

Foto: Leonardo Fonseca.

Batatas doces coloridas, pimentas e aipins orgânicos produzidos em terras maricaenses fizeram sucesso na última edição do Pedacinho do Céu. Eles foram incorporados a pratos como dadinho de aipim, hambúrguer de peixe branco, dadinho de filé de peixe e wrap vegano. Os legumes também foram usados como chips ou musseline.

Os alimentos são produzidos pelo projeto Inova Agroecologia, que fica na Fazenda Pública Joaquín Piñero, no Espraiado. Trata-se de uma parceria da Companhia de Desenvolvimento de Maricá (Codemar) com a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro(UFRRJ).

Foto: Leonardo Fonseca.

Em março, diversos chefs de cozinha da cidade estiveram na fazenda conhecendo diversas variedades de frutas e legumes orgânicos, com o objetivo de disseminar sementes e informações para que agricultores maricaenses produzam os alimentos de grande aceitação no mercado.

Entre os alimentos usados no Pedacinho co Céu, esteve o aipim Manoel Ribeiro. É uma variedade resgatada pelo nova Agroecologia Maricá. Era cultivada em toda região da cidade desde a década de 50, mas foi sendo perdida com o passar do tempo. A planta possui caules grossos e muito produtiva, alcançando 40kg/planta.

É um aipim de cozimento fácil e com a vantagem de que, mesmo após um ano, ainda pode ser colhido para mesa.

O projeto Inova multiplicou as ramas do aipim Manoel Ribeiro e distribuiu para os agricultores de Maricá, como forma de garantir a preservação dessa variedade.

Parceria

Segundo o coordenador do Inova, João Araújo, o projeto realizado em parceria com a Rota Gastronômica de Maricá une quem produz e quem demanda o alimento para produzir.

“Nosso interesse é mostrar ao agricultor que o alimento produzido por ele tem grande demanda e poder de comercialização. Trouxemos inovação em alimentos e estamos fechando o ciclo, gerando renda, pensando no homem do campo, trazendo auto estima e saúde com alimentos orgânicos”, explica o professor da UFRRJ.

“Fizemos a capacitação dos agricultores com aulas teóricas e práticas. E agora estamos fazendo a conexão dos agricultores com o coletivo de chefes que prepararam uma diversidade de pratos para o evento”, completa.

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