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    Maricá destaca os serviços oferecidos e o papel do acolhimento no Dia de Conscientização da Cardiopatia Congênita

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    Foto: Liz Perez

    A Prefeitura de Maricá, por meio da Secretaria de Saúde, celebrou o Dia Nacional de Conscientização da Cardiopatia Congênita (12/06) com um evento no Centro Materno Infantil, localizado na região central da cidade. A iniciativa promoveu diálogos aprofundados sobre a doença, caracterizada por uma má formação no coração durante o desenvolvimento fetal, e destacou a importância do atendimento oferecido pelo ambulatório de cardiologia pediátrica no local. As atividades incluíram palestras sobre o tema, entrega de certificados simbólicos aos dedicados responsáveis, distribuição de brindes e um café da manhã coletivo.

    Durante o evento, foi reforçado o impacto dos serviços disponibilizados pelo ambulatório de cardiologia pediátrica do Centro Materno Infantil, implementado em 2021. Nesse setor, são realizados atendimentos especializados multiprofissionais, avaliações, exames necessários e o acompanhamento de cada caso, através de encaminhamento da Central de Regulação do município ou de outros serviços. Dessa forma, é facilitado o acesso ao tratamento e oferecida a assistência necessária na cidade, o que promove mais qualidade de vida e evita agravos.

    A ação de conscientização contou com a participação de profissionais que atuam no local, crianças com cardiopatias congênitas acompanhadas na cidade, pais e responsáveis, gestores da área, além da primeira-dama, Rosana Horta. A secretária de Saúde, Juliana Nogueira, esteve na atividade e pontuou sua importância para falar mais sobre o assunto e evidenciar os serviços para o bem-estar das crianças que vivem com essa condição.

    “Nesse dia, compartilhamos mais conscientização, trazendo informações à população sobre as doenças ligadas às cardiopatias congênitas. Assim, destacamos o acesso, como é feito esse tratamento e como nós temos, dentro do Centro Materno Infantil, um ambulatório que faz todo o acompanhamento das crianças. Foi uma alegria participar desse evento e deixo uma saudação de bravura a todas as mães e crianças, que são vozes essenciais para a garantia dos preceitos do SUS”, afirmou.

    Jaqueline Castro, cardiopediatra que atua no ambulatório, detalhou o que é oferecido no espaço e seu papel para a saúde dos usuários.

    “Nesse ambulatório, recebemos os pacientes com cardiologias congênitas que nasceram no município e os que vieram residir em Maricá. Oferecemos exames como ecocardiograma e eletrocardiograma, além das consultas ambulatoriais, atendendo desde o nascimento até a aproximação dos 18 anos. Uma a cada 100 crianças nascem com cardiopatia congênita, sendo o defeito cardíaco mais comum, por isso nesse evento conscientizamos e homenageamos mães e pais”, explicou.

    Cuidado às cardiopatias congênitas é essencial

    A cardiopatia congênita é um conjunto de malformações na estrutura ou na função do coração que surgem ainda no desenvolvimento fetal. No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, cerca de 30 mil bebês nascem por ano com alguma cardiopatia, e, em diversos casos, pode ser identificada na gestação com os exames de pré-natal ou por meio de consultas periódicas após o nascimento.

    A condição pode necessitar de intervenção imediata, como cateterismo, ou tratamento medicamentoso e acompanhamento regular até que o defeito cardíaco se solucione, a depender de cada caso. No bebê, a doença tem sintomas como: dificuldade durante o aleitamento; respiração alterada enquanto descansa, coração com ritmo acelerado; ponta dos dedos ou língua roxa; dificuldade em ganhar peso; suor excessivo; infecções pulmonares ou chiado frequente no peito; além de irritação frequente e choro sem consolo. Nas crianças, pode se manifestar ao observar palidez, baixo peso, cansaço ou desânimo, desmaios e coloração azulada ou arroxeada em lábios e unhas.

    Verônica Rodrigues, de 53 anos, é moradora da Gamboa e ressaltou o impacto do acompanhamento que o filho, Sérgio, de 13, recebe no município em relação à cardiopatia congênita.

    “Meu filho teve a cardiopatia identificada com seis meses de gravidez, ainda no pré-natal. Ele passou pela primeira cirurgia aos 15 dias de nascimento e sempre foi acompanhado, principalmente aqui em Maricá. Fomos muito bem acolhidos: atualmente, ele é atendido no Centro Materno Infantil e também conta com a assistência do Melhor em Casa. Só tenho a agradecer pelo carinho e cuidado das equipes, sabendo que o meu filho já é um vitorioso”, concluiu.

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