Fatima França/Fotos/ Taisa Donato
Hotel, restaurante, barcos, mergulhos, pesca submarina e até cassino estão nos planos da Prefeitura
A Prefeitura está cada vez mais próxima de assumir a gestão das Ilhas Maricás, na orla de Itaipuaçu. O assunto foi tema da reunião entre o deputado Washington Quaquá (PT-RJ) e a diretoria da Secretaria de Patrimônio da União (SPU) nesta terça-feira em Brasília. O encontro deu início aos trâmites administrativos para que ainda este ano seja assinado um Acordo de Cooperação Técnica entre a SPU e a Prefeitura de Maricá, um passo para a municipalização do arquipélago.
A proposta é que as ilhas abriguem um hotel e um restaurante que servirão de base para passeios de barco. Outro projeto é que navios abandonados na Baía de Guanabara sejam transferidos e afundados em seu entorno, o que estimularia o turismo subaquático, com mergulho e pesca submarina. Até um cassino está nos planos. Mas para isso o Projeto de Lei que legaliza o jogo precisa ser aprovado no Senado e sancionado pelo presidente Lula.
“As Ilhas Maricás são um importante ativo turístico da nossa cidade. Queremos assumir sua gestão para construir empreendimentos turísticos que irão gerar emprego, renda e trazer desenvolvimento para a nossa cidade”, disse Quaquá. A reunião também contou com Hamilton Lacerda, presidente da Companhia de Desenvolvimento de Maricá (Codemar), o deputado estadual Renato Machado e Lúcio Andrade, secretário do Patrimônio da União, entre outros técnicos.
No encontro também foi debatida a autorização para a construção de um píer de acesso ao Museu Darcy Ribeiro, na praia de Cordeirinho, e a assinatura do Termo de Autorização para a construção de um molhe de pedras na praia do Recanto, na foz do Canal de Itaipuaçu. Essa obra é fundamental para facilitar o trânsito das embarcações dos pescadores. A intervenção começou em 2019, mas passou um período embargada. Outra ação prevista é o desassoreamento do canal para impedir o encalhe dos barcos nos bancos de areia formados pela maré.