Reunião realizada no Palácio da Democracia também tratou de alterações de locais de votação
Nesta segunda-feira (2), o presidente do TRE-RJ, desembargador Henrique Carlos de Andrade Figueira, reuniu-se com representantes dos partidos políticos no auditório do Palácio da Democracia, nova sede da Justiça Eleitoral fluminense. O presidente pediu apoio aos partidos políticos para evitar que se repitam episódios recentes de conflitos físicos entre concorrentes ao pleito.
“Peço que conversem com suas bases, candidatos e cabos eleitorais para pedir que as campanhas sejam feitas com respeito e sem conflitos físicos”, rogou o presidente. “A política é a arte da conversa, brigas como as que ocorreram recentemente não fazem bem para o partido e para os candidatos. Eles devem brigar com palavras apenas, isso é o que se espera do político”, complementou.
O desembargador informou também que manterá diálogo com os órgãos de segurança, para evitar conflitos e brigas políticas nas ruas.
Alteração de locais de votação
O presidente Henrique Figueira também pediu apoio na divulgação das alterações dos locais de votação. “O TRE-RJ irá fazer uma campanha para divulgar essas alterações, mas é importante contarmos com a participação dos partidos e dos candidatos”, afirmou o desembargador.
Cerca de 450 locais de votação foram alterados no estado, o que impacta 1 milhão de eleitoras e eleitores fluminenses.
“Algumas dessas alterações foram motivadas por questões de segurança, por serem localizadas em áreas conflagradas, mas são diversas as razões que podem provocar a mudança, como o fechamento de um colégio”, afirmou o presidente. Há a preocupação de os novos locais não ficarem a uma distância maior de 1,5 km do antigo endereço.
“Essa proximidade é importante, porque temos uma abstenção alta e não queremos fazer com que a localidade seja um fator para desestimular o eleitor a exercer o seu direito de voto”, concluiu o magistrado.
A reunião também teve a participação do coordenador do Núcleo da Fiscalização da Propaganda Eleitoral (NPFE), juiz Bruno Monteiro Rulière, que tirou algumas dúvidas sobre as campanhas eleitorais.