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Megaoperação da Polícia Federal resulta na prisão de 59 suspeitos de abuso sexual infantil na internet

Um sargento da Força Aérea Brasileira

Foto: PCDF/Reprodução

A Megaoperação da Polícia Federal resulta na prisão de 59 suspeitos de abuso sexual infantil na internet

Nesta quarta-feira, 25, a Megaoperação da Polícia Federal deflagrou a Operação Terabyte. Essa ação resultou na prisão de 59 suspeitos de abuso sexual infantil na internet. Assim, o objetivo foi identificar e capturar aqueles que armazenam e compartilham material de abuso sexual infantil online. Além disso, mais de 750 agentes participaram da operação, com apoio da Agência de Investigação Interna dos Estados Unidos. Consequentemente, foram cumpridos 141 mandados de busca e apreensão em 23 estados e no Distrito Federal.

A Megaoperação da Polícia Federal foi liderada pela Coordenação de Repressão aos Crimes Cibernéticos Relacionados ao Abuso Sexual Infantojuvenil da PF. Dessa forma, a ação visa unir esforços das polícias federal e estaduais para combater crimes de abuso sexual contra crianças e adolescentes. O nome “Terabyte” foi escolhido por causa da grande quantidade de dados digitais relacionados a esses crimes.

Entre dezembro de 2023 e agosto de 2024, o Setor de Capturas da PF cumpriu 1.291 mandados de prisão de abusadores sexuais. Portanto, a corporação enfatiza a importância do monitoramento dos pais sobre as atividades de seus filhos, tanto online quanto offline.

A operação resultou em prisões em diversos estados, como Acre, Bahia, Ceará, Minas Gerais e São Paulo. Por exemplo, em Brasília, um sargento da Força Aérea Brasileira (FAB) foi detido. Ele tinha 5 mil arquivos de imagens de abuso infantil em seu computador. O Comando da Aeronáutica repudiou veementemente o ato e informou que o militar está sob custódia da FAB, à disposição das autoridades.

Além do sargento, outras quatro pessoas foram presas em Brasília. Um fotógrafo de 59 anos possuía mais de 20 mil arquivos de exploração sexual. Além disso, um técnico de informática de 39 anos tinha 300 arquivos. Assim, a Polícia Federal reitera a necessidade de vigilância contínua por parte dos pais e responsáveis.

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