A candidata a prefeita de Niterói reforça a importância desse mês para as mulheres. Parte do seu plano de governo é dedicado à população feminina da cidade.
Marcando o início do Outubro Rosa, em suas diversas atividades de campanha, a candidata à Prefeitura de Niterói Talíria Petrone (PSOL) tem feito questão de reforçar não só o apoio às ações de combate ao câncer de mama, mas a tudo que envolve a saúde da mulher.
O movimento conhecido como Outubro Rosa nasceu nos Estados Unidos, na década de 1990, para estimular a participação da sociedade no controle do câncer de mama. Hoje, alcançando diversos países, o mesmo tem como objetivo mostrar os avanços no tratamento da doença e conscientizar a todos sobre a importância do diagnóstico precoce.
“A gestão municipal tem que ter o compromisso de sustentar o Pacto pela Saúde na defesa do SUS e da vida de todas as pessoas, garantindo uma gestão pública dos seus principais eixos, como a saúde da mulher. O número de óbitos em decorrência do câncer de mama e o número de óbitos por neoplasia maligna no colo do útero vem crescendo nos últimos anos. Em 2019, eram 30 óbitos por neoplasia maligna da mama a cada 100 mil mulheres. Já em 2023, subiu para 39. O número de óbitos por câncer de colo do útero triplicou nos últimos anos, passando de três a cada 100 mil mulheres em 2019, para nove a cada 100 mil em 2023, o que demonstra que a saúde da mulher tem sido sim negligenciada em Niterói”, disse a candidata.
De acordo com Talíria, em sua gestão será criado um Programa de Atenção Especial à Saúde da Mulher.
“Nesse programa nós vamos priorizar a realização de exames de imagem de mama, periodicidade de exames ginecológicos, acesso a métodos contraceptivos e acompanhamento de doulas durante o período pré-natal até o momento do parto, incluindo prevenção à violência obstétrica”, acrescentou Talíria.
Em Niterói, a taxa de detecção de sífilis gestacional, no período de 2018 a 2022, aumentou 34%, saindo de 30,4 para 40,8 casos notificados por 1.000 nascidos vivos. Essa taxa foi superior à do país e da região Sudeste, com 36,7 por 1.000 nascidos vivos. Já a taxa de incidência de sífilis congênita (2020) foi de 25 para cada 1.000 nascidos vivos.
“Essas mulheres precisam ser cuidadas em tempo integral. Na minha gestão teremos os Centros do Cuidado, que são espaços que promovem atendimento integrado para as mães e seus filhos, do pré-natal ao primeiro ano de vida do bebê, por uma equipe especializada. Será uma referência territorial para as famílias e um espaço de acesso aos direitos das mulheres”, concluiu a também deputada federal.