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Bombardeiro furtivo B-2: EUA enviam sinal ao Irã durante conflito no Iêmen

Um bombardeiro furtivo B-2

Um bombardeiro furtivo B-2 Spirit taxia para a pista da Base Aérea de Whiteman, no estado americano do Missouri, em 2022 • Aviador de 1ª classe Hailey Farrell/Força Aérea dos EUA/Arquivo

Os Estados Unidos, em uma ação estratégica recente, utilizaram o bombardeiro furtivo B-2 para atacar instalações subterrâneas de munições Houthi no Iêmen. Este movimento visou diretamente as forças Houthi e também enviou uma mensagem clara ao Irã em meio às tensões crescentes na região, especialmente com o aliado dos EUA, Israel.

Com apenas 19 bombardeiros B-2 em operação, cada um avaliado em cerca de US$ 2 bilhões, o uso dessa aeronave representa uma resposta contundente. O ataque a um grupo com recursos militares inferiores pode parecer desproporcional. Contudo, as palavras do Secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, indicam que a mensagem vai além dos Houthis.

Bombardeiro B-2 e a mensagem ao Irã

Austin afirmou que o ataque demonstra a capacidade dos EUA de atingir instalações que seus inimigos acreditam estar protegidas, independentemente de quão fortificadas ou enterradas sejam. Ele enfatizou que Washington está pronta para agir em defesa de civis e parceiros regionais, deixando claro que essa ofensiva tem implicações diretas para o Irã e seu apoio a grupos militantes como os Houthis.

Houthis prometem retaliação

Após o ataque, os Houthis prometeram retaliar, afirmando que os EUA “pagarão o preço” por sua agressão. Nos últimos meses, o grupo apoiado pelo Irã tem lançado ofensivas contra navios no Mar Vermelho. Eles argumentam que essas ações são uma resposta ao apoio israelense em Gaza. Embora o alvo direto sejam os Houthis, a ação dos EUA também visa reforçar o aviso a Teerã sobre possíveis futuros ataques contra Israel.

Essa operação, a primeira missão de combate com um B-2 desde 2017, sublinha o comprometimento de Washington em limitar os avanços iranianos na região. O uso do bombardeiro furtivo B-2 demonstra uma postura firme dos EUA em proteger seus aliados e garantir a estabilidade geopolítica. Os Estados Unidos reafirmam que, quando necessário, a força militar será utilizada para manter a ordem e a segurança na região.

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