Antony Blinken e o esforço por cessar-fogo no Oriente Médio
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, se encontrou com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, nesta terça-feira (19), em um esforço para alcançar um cessar-fogo no Oriente Médio. A reunião aconteceu após Israel ter matado o líder do Hamas, Yahya Sinwar, na semana passada. Washington vê essa ação como uma oportunidade para pôr fim ao conflito que se estende por mais de um ano. Blinken, no entanto, enfrenta desafios significativos, já que a guerra continua a causar grande devastação na região.
Hezbollah intensifica ataques em meio a tentativa de cessar-fogo no Oriente Médio
Apesar da tentativa de mediação, o grupo militante libanês Hezbollah rejeitou qualquer tipo de negociação enquanto os confrontos continuarem. Na terça-feira, o Hezbollah assumiu a responsabilidade por um ataque com drones à residência de férias de Netanyahu. Além disso, o grupo lançou mísseis contra Tel Aviv e Haifa, demonstrando que ainda mantém uma força militar considerável. A ofensiva aérea de Israel contra o Hezbollah também se intensificou, especialmente nas regiões sul do Líbano e nos subúrbios de Beirute, resultando em várias mortes.
Situação humanitária em Gaza agrava a busca por um cessar-fogo no Oriente Médio
Enquanto os combates se intensificam, a situação humanitária em Gaza atinge níveis críticos. Na terça-feira, a ONU pediu uma trégua temporária para permitir a evacuação de civis das áreas de conflito no norte de Gaza. Autoridades de saúde informaram que mais de 20 civis morreram nos ataques israelenses recentes. O diretor do Hospital Kamal Adwan, Hussam Abu Safiya, relatou que a equipe médica luta para atender a grande demanda de pacientes, muitos gravemente feridos.
EUA pressionam por soluções para o cessar-fogo no Oriente Médio
Blinken, em sua 11ª viagem ao Oriente Médio desde o início do conflito, concentra seus esforços em propostas para a reconstrução de Gaza e a criação de um plano de governança sustentável para o território. Ele também buscará discutir a retaliação israelense aos mísseis balísticos lançados pelo Irã no início de outubro. Washington teme que uma resposta desproporcional possa agravar ainda mais a situação e desestabilizar o mercado de petróleo.