Nesta quarta-feira (23), um tiroteio em Novo Hamburgo (RS) resultou na morte de três pessoas, incluindo o atirador, Edson Fernando Crippa, de 45 anos. Além disso, o crime deixou o pai e o irmão do agressor entre as vítimas. Quatro pessoas, incluindo dois policiais militares e familiares de Crippa, permanecem em estado grave.
Detalhes sobre o ataque em Novo Hamburgo
Edson Crippa começou o ataque dentro de sua casa. Ele disparou contra seu pai, Eugênio Crippa, de 74 anos, e seu irmão, Everton Crippa, de 49 anos. Embora Everton tenha sido levado ao hospital, ele não sobreviveu aos ferimentos. Após o confronto, as autoridades encontraram Crippa morto dentro da residência, encerrando um momento de terror.
Policiais e familiares feridos em estado grave
Os policiais militares Rodrigo Weber Volz, de 31 anos, e João Paulo Farias, de 26, estão em estado grave e recebem atendimento no Hospital Municipal de Novo Hamburgo. A mãe de Edson, Cleris Crippa, de 70 anos, passou por cirurgia e permanece internada na UTI, onde a equipe médica observa sua recuperação. Priscila Martins, cunhada do atirador, também se encontra no bloco cirúrgico da mesma unidade.
Conflito e resposta da Brigada Militar
A Brigada Militar acionou suas equipes após denúncias de maus-tratos a um casal de idosos mantido em cárcere privado. Quando a polícia chegou ao local, Crippa reagiu rapidamente e começou a disparar. Durante o confronto, ele também abateu dois drones utilizados pela polícia, dificultando ainda mais a situação. O tenente-coronel Alexandro Famoso afirmou que tentativas de negociação ocorreram incessantemente, mas o atirador ignorou todos os contatos e respondeu apenas com disparos.
O tiroteio, infelizmente, também resultou na morte do policial militar Everton Kirsch Júnior, de 31 anos. Ele deixou uma esposa e um filho recém-nascido, o que traz ainda mais tristeza a essa tragédia.