Atlético-MG e Botafogo se enfrentam neste sábado (30), às 17h (de Brasília), no Monumental de Núñez, em Buenos Aires, pela final da Libertadores 2024. Além de buscar o título cobiçado, o duelo marcará uma série de recordes inéditos na história da competição.
Estreia e experiência em jogo
O Botafogo chega à sua primeira final da Libertadores, tentando entrar para o seleto grupo de equipes que conquistaram o título logo na estreia. Por outro lado, o Atlético-MG disputa sua segunda final, após vencer em 2013 contra o Olimpia, do Paraguai. Uma nova vitória tornaria o Galo pela segunda vez a manter 100% de aproveitamento em finais com mais de uma participação, um feito exclusivo do Independiente (7 de 7).
Registros históricos
A decisão será sétima entre clubes do mesmo país, ampliando o domínio brasileiro na competição com seis títulos consecutivos entre 2019 e 2024. Além disso, o Brasil se aproxima do recorde argentino de 25 conquistas, com 24 taças conquistadas até o momento.
Jogadores como Hulk e Everson do Atlético-MG têm a oportunidade de alcançar marcas históricas, enquanto o técnico português Artur Jorge pode seguir os passos de compatriotas como Jorge Jesus e Abel Ferreira, vencedores da Libertadores com clubes brasileiros.
Duelos individuais e expectativas
Hulk, destaque do Atlético, lidera em assistências nesta edição e pode se igualar a Victor como jogador com mais vitórias pelo Galo na Libertadores. Já Paulinho, artilheiro do torneio nas duas últimas edições, é peça-chave no ataque. Pelo Botafogo, o técnico Gabriel Milito busca tornar o primeiro argentino a conquistar o torneio com um clube brasileiro.
Com uma média de posse de bola superior a 64%, o Atlético-MG promete um jogo ofensivo, enquanto o Botafogo, embalado por sua trajetória inédita até a final, aposta na superação para alcançar a “Glória Eterna”.
A decisão promete ser histórica, tanto pela importância do título quanto pelos discos que podem ser quebrados em Buenos Aires.