A Organização Mundial da Saúde (OMS) está acompanhando de perto os casos de metapneumovírus (HMPV) que têm aumentado na China. Segundo Hans Kluge, diretor regional da OMS para a Europa, o escritório da organização no país está em constante comunicação com as autoridades de saúde locais para monitorar a situação.
Embora a OMS tenha divulgado que o número de casos e a gravidade são menores do que os registrados no mesmo período do ano passado, o HMPV tem se destacado neste inverno chinês, causando atenção global.
Kluge enfatizou que a transparência e a agilidade na comunicação sobre questões de saúde pública são cruciais em um mundo tão conectado. Ele também destacou a necessidade de buscar informações confiáveis para combater a disseminação de notícias falsas, que podem gerar pânico desnecessário.
Especialistas apontam que o HMPV não é uma “ameaça inédita”. Identificado há mais de seis décadas, o vírus é responsável por infecções respiratórias leves na maioria dos casos, mas pode evoluir para quadros mais graves, como pneumonia. Atualmente, não há vacinas ou tratamentos específicos disponíveis para combater o vírus.
Segundo o The New York Times, as autoridades chinesas reconheceram o aumento nos casos, mas minimizaram os riscos, reforçando que o HMPV não representa uma ameaça comparável à do coronavírus, responsável pela pandemia de covid-19. Diferentemente do coronavírus, o HMPV é amplamente conhecido, e a população já desenvolveu respostas imunológicas ao vírus.