A Polícia Civil de São Paulo finalizou, na última sexta-feira (3), o inquérito que investigava a morte de Marco Aurélio Cardenas Acosta, estudante de medicina, durante uma abordagem policial. O relatório foi encaminhado à Justiça com pedido de prisão preventiva do policial militar Guilherme Augusto Macedo, acusado de homicídio doloso eventual pelo disparo fatal.
O caso
O incidente ocorreu por volta das 2h50 do dia 20 de novembro, na escadaria de um hotel localizado na Rua Cubatão, na Vila Mariana, zona sul de São Paulo. O estudante foi atingido por um tiro à queima-roupa disparado pelo PM durante a abordagem.
Situação do policial
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Macedo já havia sido indiciado em um inquérito policial militar (IPM) pelo mesmo crime e está afastado de suas funções. O outro policial presente no momento do ocorrido também permanece afastado. A decisão sobre a prisão do acusado agora está nas mãos do Poder Judiciário.
O caso gerou grande repercussão, levantando discussões sobre a conduta policial e o uso desproporcional da força em abordagens.