Amanda da Silva Barros, de 30 anos, morreu nesta quinta-feira (09) enquanto realizava a aplicação de um balão intragástrico na Clínica Endoscorpus, localizada no Centro de São Gonçalo. Segundo familiares, a clínica só teria comunicado a ocorrência após a morte da paciente. A Polícia Civil já iniciou as investigações e ouviu os profissionais envolvidos.
De acordo com o esposo de Amanda, que preferiu não se identificar, ela estava saudável antes do procedimento. “Ela entrou bem e saiu num rabecão. Nem a levaram para um hospital, só chamaram o Samu e não avisaram nada para nós”, desabafou. Ele também destacou que não recebeu informações claras sobre a causa da morte e lamentou o ocorrido: “Parece que paguei quase dez mil reais para matarem minha esposa”.
Policiais do 7º BPM (São Gonçalo) estiveram na clínica para preservar o local, e a perícia foi acionada. O corpo de Amanda foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Tribobó.
A Clínica Endoscorpus emitiu uma nota lamentando o ocorrido e afirmando que está prestando assistência à família e colaborando com as investigações. A instituição reforçou seu compromisso com a ética e a segurança de seus pacientes, comprometendo-se a esclarecer os fatos.
Amanda, que era moradora de Rio do Ouro, em São Gonçalo, deixa três filhas. Ainda não há informações sobre o sepultamento. O caso foi registrado na 72ª DP e segue em apuração pelas autoridades.
