O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e a Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade confirmaram, nesta terça-feira (28), que o derramamento de óleo na Baía de Guanabara teve origem no navio-sonda Atlantic Zonda, ancorado próximo à praia de Boa Viagem, em Niterói.
A embarcação, usada para perfuração, não comunicou o vazamento às autoridades ambientais, o que agrava a infração. As multas podem chegar a R$ 10 milhões. Equipes do Inea já aplicaram técnicas de dispersão para minimizar os impactos do desastre ambiental.
Além do navio, um estaleiro em Niterói e uma marina em São Gonçalo também foram identificados despejando óleo na baía. Segundo o secretário estadual de Meio Ambiente, Bernardo Rossi, as investigações continuam, e o Plano de Área da Baía de Guanabara foi acionado para mobilizar empresas e entidades locais na contenção dos danos.
A ação faz parte do programa De Olho no Mar, criado para monitorar irregularidades no transporte aquaviário e dar respostas rápidas a vazamentos. O programa atua na região desde 2016, reforçando o combate a crimes ambientais no estado do Rio de Janeiro.