A Prefeitura de Itaboraí, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SEMSA), realizou nesta quarta-feira (12/02) uma reunião no Hospital Municipal Desembargador Leal Júnior (HMDLJ) para discutir estratégias de controle das arboviroses no município. O encontro reuniu a secretária de Saúde, Analice Rangel, subsecretárias da pasta, profissionais da enfermagem, medicina e agentes de vigilância epidemiológica e em saúde.
As arboviroses, causadas por vírus transmitidos por insetos como mosquitos e carrapatos, incluem doenças como Dengue, Chikungunya e Zika, que têm grande impacto em áreas urbanas.
Estratégias e Medidas Preventivas
A reunião focou na definição de protocolos para o atendimento de pacientes, reforço na atenção primária e diretrizes para o atendimento adequado. O objetivo é otimizar o fluxo de assistência, garantindo a identificação rápida dos casos e reduzindo a sobrecarga nos serviços de saúde.
Segundo o último boletim epidemiológico da SEMSA, divulgado em novembro de 2024, Itaboraí registrou 5.343 casos confirmados de dengue e 160 de chikungunya. Os dados evidenciam a necessidade de intensificar medidas preventivas, campanhas de conscientização e a capacitação dos profissionais de saúde.
Declaração da Secretária de Saúde
A secretária de Saúde, Analice Rangel, destacou a importância da colaboração entre as equipes da rede municipal e a população no combate às arboviroses.
“Estamos reforçando nossas ações para garantir um atendimento ágil e eficaz. O número de casos demonstra a necessidade de um esforço conjunto entre profissionais de saúde e a comunidade. Além da estruturação dos serviços, é essencial que cada morador contribua eliminando possíveis focos do mosquito. Com prevenção e assistência qualificada, podemos minimizar os impactos dessas doenças em Itaboraí”, afirmou a secretária.
Participação da População
Com a chegada do período mais quente e chuvoso, a Prefeitura reforça a importância da colaboração dos moradores no combate ao Aedes aegypti, eliminando criadouros do mosquito e denunciando locais com focos do vetor. A mobilização coletiva é essencial para conter o avanço dessas doenças e garantir mais segurança sanitária para o município.
