Alunos de várias escolas públicas de Maricá estão enfrentando condições precárias devido ao calor extremo nas salas de aula. Com o retorno das aulas, a inauguração de novas unidades e a ampliação de algumas escolas, a rede elétrica do centro da cidade tem se mostrado incapaz de atender à crescente demanda, resultando em superaquecimento.
Entre as unidades mais afetadas estão a Escola Profª Romilda dos Santos, a Escola Dó Ré Mi, a Escola Municipal Carlos Magno e a Escola de Aplicação José Pereira (conhecida como Zezinho), inaugurada no final do governo de Fabiano Horta. Nessa última, as salas de aula se transformaram em verdadeiras “saunas”, já que o sistema de ar condicionado não pode ser utilizado, forçando alunos e professores a lidarem com o calor intenso.
O vereador Chiquinho denunciou a situação e pediu ações imediatas. “É desumano o que está acontecendo aqui”, afirmou o parlamentar. Ele também mencionou que conversou com o Secretário de Educação, Rodrigo Moura, que se comprometeu a instalar um gerador para resolver o problema de energia na escola.
Na Escola Profª Romilda, os alunos foram liberados às 10h durante o turno da manhã e às 15h no turno da tarde. No entanto, os professores devem permanecer no local para cumprir a carga horária. Além disso, muitas escolas utilizam medidores de energia elétrica residenciais, que não são adequados para o alto consumo necessário, sobrecarregando a rede elétrica.