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    Nova onda de covid-19 em 2025? Entenda os números da doença no Brasil

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    A alta nos casos de covid-19 em 2025 tem gerado preocupações sobre uma possível nova onda da doença. Desde o início do ano, foram registrados 108,41 mil novos casos, um aumento de 52% em comparação com o mesmo período de 2024. Além disso, o número de óbitos subiu cerca de 6%, passando de 483 para 511 nas primeiras sete semanas de 2025.

    De acordo com o Informe de Vigilância das Síndromes Gripais do Ministério da Saúde, 3.980 hospitalizações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) foram registradas até a sétima semana de 2025. A maioria dos casos de SRAG (48%) foi provocada pela covid-19, que também foi responsável por 87% dos óbitos por SRAG nesse período.

    Embora os números possam sugerir uma nova onda, os dados ainda são os mais baixos para esse período do ano desde 2021, quando o monitoramento começou. É importante lembrar que os dados de 2020 não entram nesta contagem, já que o primeiro caso registrado oficialmente no Brasil foi em fevereiro daquele ano.

    A preocupação com a nova onda

    Especialistas alertam para a necessidade de cautela, mas não veem a situação como motivo de pânico imediato. Jamal Suleiman, médico infectologista do Instituto Emilio Ribas, explica que o SARS-CoV-2 tem se tornado um vírus sazonal, com picos no frio e durante certos períodos de aglomeração, como festas de fim de ano e Carnaval. No Brasil, isso pode intensificar a disseminação do vírus.

    Ele destaca também o declínio na cobertura vacinal. Embora a maioria da população tenha tomado as duas doses da vacina monovalente, apenas 56% tomaram a terceira dose, e menos de 25% optaram pela vacina bivalente, que oferece maior proteção contra novas variantes do vírus.

    Variantes e proteção vacinal

    Julio Croda, pesquisador da Fiocruz, aponta que a época do ano, com aumento de viagens e aglomerações, também pode facilitar a disseminação de novas variantes do vírus. Ele reforça que é crucial manter a vacinação atualizada, especialmente para os grupos de risco, como idosos, gestantes e imunossuprimidos.

    Embora a vacina ainda ofereça proteção, ela é limitada se não for atualizada para as novas variantes. Croda também alerta para a possível subnotificação dos casos, já que, com o tempo, o teste para covid-19 foi sendo menos requisitado, apesar de sua importância para o controle da pandemia.

    Situação atual e tendências

    O Boletim InfoGripe, divulgado pela Fiocruz, aponta que nove estados apresentam alto risco de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), com destaque para a alta incidência de casos em crianças e adolescentes até 14 anos, principalmente nas regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste. No entanto, a taxa de incidência da covid-19 permanece baixa na maioria dos estados, com exceção de Roraima, Ceará e Mato Grosso.

    Apesar do crescimento em algumas áreas, especialistas afirmam que a situação ainda não é alarmante e que a vacinação continua sendo a principal estratégia para controlar a propagação do vírus.

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    Sara Celestino
    Sara Celestinohttps://gazeta24horasrio.com.br
    Repórter-fotográfica, atuando na produção de conteúdo com objetivo de compartilhar a melhor informação para manter você bem-informado! E-mail. [email protected]

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