Os gestores dos cinco equipamentos de acolhimento da Secretaria de Assistência Social e Cidadania de Maricá se reuniram nesta quarta-feira (12), na Casa Darcy Ribeiro, para definir novos fluxos de trabalho e aprimorar a abordagem com a população em situação de rua do município. O encontro reflete a necessidade de estratégias diferenciadas diante do aumento desse público nos últimos dois anos, impulsionado pelo período pós-pandemia.
A coordenadora de Alta Complexidade da secretaria, Rebeca Azevedo, destacou a importância da reunião na redefinição do olhar sobre essas pessoas, com foco na desinstitucionalização dos usuários e no desenvolvimento de um serviço que os conduza a novas oportunidades. “O acolhimento deve ser uma porta de saída para um projeto de vida, uma solução e um caminho de cidadania para quem busca assistência”, explicou.
Uma das estratégias já implementadas são as assembleias mensais com os próprios usuários, onde discutem e votam regras de convivência. Entre elas, a definição de um prazo máximo de seis meses de permanência nos abrigos, período considerado adequado para encaminhamentos e reinserção social e cultural.
O coordenador da Proteção Social Especial, Gabriel Martins, ressaltou que esse é o início da construção de novas metodologias para aprimorar os processos de acolhimento e garantir ações mais eficazes. “Estamos fortalecendo nossa atuação com um olhar voltado à garantia de direitos, tanto para os moradores do município quanto para aqueles que necessitam de apoio”, afirmou.
A iniciativa busca oferecer um atendimento mais humanizado e eficiente, promovendo dignidade e oportunidades para aqueles que enfrentam a vulnerabilidade social em Maricá.