A Prefeitura de Maricá, por meio da Secretaria de Cultura e das Utopias, expandiu os pontos de cultura na cidade, contemplando grupos da sociedade civil que oferecem atividades culturais, como oficinas de teatro, música e audiovisual, em comunidades, aldeias indígenas e espaços religiosos. Esses grupos, conhecidos como “ponteiros”, foram certificados pelo município e apresentaram seus projetos na terça-feira (18/03), no Cine Henfil, no Centro.
Segundo Sady Bianchin, secretário de Cultura e das Utopias, essa ação representa uma gestão compartilhada, levando a arte a locais onde a presença da administração pública é limitada, como em comunidades indígenas e terreiros afro-brasileiros. “Esses grupos promovem atividades culturais em lugares onde o poder público não chega, descentralizando e levando a cultura a todos os cantos”, afirmou Sady.
Os pontos de cultura selecionados incluem: Aldeia Mata Verde Bonita, Centro de Convivência Mata Verde Bonita, Chão Centro Humanitário Abebé de Ouro, Casa Phábrika, Companhia Horizontal de Arte Pública, NWA HUB, Azul de Saturno, Instituto Sociocultural Lírio da Paz, Instituto Giranda, Arte e Cultura para Todos, Nosso Chão de Dendê e Grêmio Recreativo Escola de Samba Inocentes de Maricá.
Essas iniciativas receberam recursos do Prêmio Asas, um edital da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro (Sececrj), com R$ 60 mil para projetos de coletivos com CNPJ e R$ 30 mil para grupos sem formalização jurídica.
“Esse edital premia os projetos certificados pelo município, permitindo que cada grupo utilize os recursos conforme suas necessidades”, explicou Thiago Salles, representante da Secretaria Estadual de Cultura e Economia Criativa. O evento também contou com a participação de representantes do Fórum Cultura Viva e do Fórum Permanente de Cultura.