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    Maricá capacita profissionais para atender melhor pessoas com autismo

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    A Prefeitura de Maricá está levando mais inclusão para a saúde pública! Na última terça-feira (29/04), rolou um treinamento especial para os profissionais do Hospital Ernesto Che Guevara e das unidades de Urgência e Emergência. O foco? Ensinar como acolher de forma mais humana e eficiente pacientes com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

    A capacitação aconteceu no campus 2 da Universidade de Vassouras e foi uma resposta ao aumento dos atendimentos de pessoas com TEA, principalmente nas UPAs de Inoã, Santa Rita e no Hospital Conde Modesto Leal.

    Mais sensibilidade no atendimento

    Durante o encontro, o psicólogo Farlem da Silveira trouxe informações valiosas sobre o autismo e destacou como o preconceito e a falta de preparo ainda são obstáculos no cuidado. Ele também reforçou que, quanto mais os profissionais conhecem o TEA, mais humanos e eficazes se tornam os atendimentos.

    “Nossa prática precisa ser baseada em evidências, desmistificando estigmas. Assim, desenvolvemos um olhar mais sensível para esses pacientes”, afirmou Farlem.

    Teve até sorteio de livros de psicologia para os participantes!

    Humanização como prioridade

    O secretário de Saúde, Marcelo Velho, deixou claro que qualificar o acolhimento é uma das prioridades da gestão:

    “Estamos preparando nossas equipes para atender com mais sensibilidade e respeito. A inclusão é um valor essencial pra gente”, disse ele.

    Andrea Martins Santana, da equipe de humanização do Hospital Conde Modesto Leal, também saiu impactada do evento:

    “Aprendi mais do que imaginava. As informações foram passadas de forma clara, o que ajuda muito no dia a dia do hospital”, comentou.

    Mais ações no Hospital Conde Modesto Leal

    Um dia antes, na segunda-feira (28), o hospital já tinha promovido uma roda de conversa no projeto Rounds Multidisciplinares Especiais. O tema foi “Práticas inclusivas em ambientes hospitalares”, trazendo reflexões sobre como melhorar o acolhimento a pessoas com autismo.

    O encontro destacou dados importantes, como a estimativa de que 1 em cada 100 crianças no mundo tem TEA — com maior incidência entre meninos. Também foram discutidas estratégias de atendimento de urgência para pacientes autistas, inclusive quando a causa da consulta for saúde mental, questões clínicas ou cirúrgicas.

    Ah, e vale lembrar: pessoas com TEA têm classificação de risco amarela, ou seja, têm prioridade no atendimento. O hospital ainda conta com quatro leitos exclusivos para demandas de saúde mental e promove treinamentos contínuos para a equipe.

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