Francisco José de Souza Ferreira Júnior foi preso após utilizar agências postais de bairros como São Cristóvão, Caju, Maracanã e Penha para despachar encomendas com substâncias proibidas para vários estados do Brasil. O lucro estimado do grupo ultrapassa R$ 10 milhões em um ano de operação.
Como o esquema foi desarticulado?
As investigações começaram no final de 2024, quando o Centro de Tratamento de Encomendas dos Correios, em Benfica, detectou remessas suspeitas. A partir daí, agentes da 21ª DP (Bonsucesso) iniciaram a apuração e descobriram um esquema que envolvia o envio diário de anabolizantes importados do Paraguai e México, como enantato de testosterona, trembolona, estanozolol, cipionato, nandrolona e oxandrolona, além de medicamentos controlados como sibutramina, clonazepam e metilfenidato.
Como o esquema funcionava?
O grupo operava a partir da comunidade do Guarabu, na Ilha do Governador, onde as substâncias eram armazenadas e embaladas para envio. Francisco utilizava CPFs falsos e declarações falsas para disfarçar o conteúdo das encomendas, que podiam chegar a R$ 15 mil por remessa.
O que aconteceu com Francisco?
Francisco foi preso logo após despachar mais uma carga ilegal. Ele agora responderá por falsificação de produto com fins terapêuticos e falsidade ideológica. As investigações continuam para identificar outras pessoas envolvidas no esquema.