A Praça Orlando de Barros Pimentel, no Centro de Maricá, recebeu nesta quinta-feira (23/05) uma série de ativações interativas que uniram tecnologia e economia local. O destaque ficou por conta das chamadas “Cápsulas do Tempo”, estruturas com inteligência artificial que atraíram a atenção do público, e da apresentação dos produtos da nova fase da Companhia Alimentos de Maricá (Amar).
As ações fazem parte da programação que antecede a inauguração da exposição “Casa das Utopias”, prevista para o domingo (25/05).
Tecnologia e interatividade
Três cápsulas em formato de portas foram instaladas na praça. Elas utilizam tecnologias como inteligência artificial, computação gráfica e aprendizado de máquina para criar personagens interativos. Os avatares conversam em tempo real com o público e abordam temas ligados à Economia das Pessoas, conceito defendido pela atual gestão municipal.
As falas destacam ações de empreendedorismo e cooperativismo como formas de impulsionar a economia de Maricá, reforçando o discurso de transformação econômica com inclusão social.
Lançamento da nova fase da Amar
Também foi montado no local o “Espaço Amar”, um stand da nova fase da Companhia Maricá Alimentos S/A, que passa a se chamar Alimentos de Maricá (Amar). A empresa pública tem foco na indústria agroalimentar e no fortalecimento da produção local.
Produtos agrícolas e pesqueiros foram apresentados ao público, além de uma horta comunitária. Segundo o presidente da Amar, Marlos Costa, a proposta é levar os produtos da empresa não apenas ao município, mas também a outras regiões do estado e do país.
“É um investimento estratégico, com base na sustentabilidade e na geração de emprego e renda. Aproveitamos os recursos do petróleo para criar um legado sólido”, destacou.
Atrações para o público infantil
A Estação Sensorial também foi destaque entre as crianças, com atividades que estimulam os sentidos por meio de texturas, aromas e pequenas degustações. Outra atração foi o “Jogo da Memória Agroecológica”, em que os participantes associam produtos da Amar e recebem, ao final, um papel-semente como brinde.
Opinião dos moradores
Moradores aprovaram a iniciativa. Lúcia da Silva, de 34 anos, moradora do Centro, elogiou a proposta:
“Nunca imaginei ver algo assim na praça. Ver a IA falando sobre políticas públicas é uma forma de garantir que o que foi feito até aqui possa continuar no futuro.”
A engenheira agrônoma Ana Paula Ribeiro, de 36 anos, moradora de Inoã, também comentou:
“Essa tecnologia aproxima o campo da inovação. Ouvir a IA valorizar a produção rural local fortalece nossa luta.”