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    MC Poze do Rodo confirma ligação com facção em prontuário

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    Funkeiro foi transferido para Bangu 3A, após prisão por apologia ao crime

    O cantor Marlon Brandon Coelho Couto, conhecido como MC Poze do Rodo, confirmou ligação com a facção criminosa Comando Vermelho em um prontuário da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (31), dois dias após sua prisão.

    Poze foi encaminhado para a Penitenciária Dr. Serrano Neves (Bangu 3A), localizada no Complexo de Gericinó, na Zona Oeste do Rio. No documento oficial, ele teve a oportunidade de se declarar neutro ou vinculado a alguma facção, optando por afirmar a ligação com o CV.

    A defesa do artista ainda não se pronunciou sobre o caso.

    Prisão e acusações

    O cantor foi preso na quinta-feira (29) por apologia ao crime e suspeita de associação com o Comando Vermelho. Agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) o localizaram em casa, no Recreio dos Bandeirantes.

    Na operação, foram apreendidos uma BMW X6 avaliada em R$ 880 mil, joias, celulares e documentos, mas nenhuma arma foi encontrada, segundo o advogado do cantor, Fernando Henrique Cardoso.

    As investigações apontam que o funkeiro realiza apresentações apenas em territórios dominados pelo CV, com a presença ostensiva de traficantes armados com fuzis, o que garantiria a segurança dos eventos.

    De acordo com a Polícia Civil, as letras das músicas de Poze contêm mensagens que exaltam o tráfico de drogas, o uso de armas ilegais e incentivam confrontos entre facções rivais. Ainda segundo a DRE, os eventos seriam usados como estratégia da facção para lucrar com a venda de drogas e financiar a compra de armamentos.

    Durante coletiva de imprensa, o secretário de Polícia Civil, Felipe Curi, criticou o impacto social causado pelo artista:

    “É um falso artista que com suas letras enaltece o CV. Ele só fazia shows nesses territórios, com criminosos armados. Esse tipo de ação serve como aliciamento de menores para a facção.”

    As investigações continuam, e a polícia busca identificar outros envolvidos e possíveis financiadores dos eventos realizados pelo cantor.

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