Uma grave falha médica causou comoção na última sexta-feira (30), no estado de Barinas, na Venezuela. Flor María Corredor, de 83 anos, teve a perna direita amputada por engano durante uma cirurgia no Hospital Dr. Luis Razetti. A paciente havia sido internada devido a complicações no pé esquerdo, em decorrência de diabetes.
O erro foi descoberto logo após o procedimento. “Quando nossa mãe saiu da cirurgia, vimos imediatamente que sua perna, que estava bem, havia sido amputada”, contou Jesús Carriazo, filho da vítima, ao jornal El Nacional. A família, indignada, acionou as autoridades locais.
O Ministério Público confirmou a prisão de três profissionais envolvidos no caso: Marcial Rodríguez, Tibisay Camacho e Génesis Ramírez. Segundo o procurador-geral Tarek William Saab, os acusados “usaram sua condição de médicos para realizar uma cirurgia e, por engano, amputaram a perna direita, causando danos irreparáveis”.
A idosa permanece internada e aguarda uma nova cirurgia, desta vez na perna afetada pela doença. O Código Penal venezuelano prevê pena de 3 a 6 anos de prisão para quem causar mutilações graves, como a perda de um membro. As investigações seguem em andamento.