Dormir mal pode ter consequências graves para a saúde do cérebro. Um estudo da Universidade da Califórnia em São Francisco, nos Estados Unidos, revelou que a má qualidade do sono pode acelerar o envelhecimento cerebral em até três anos. A pesquisa acompanhou cerca de 600 pessoas de meia-idade durante 15 anos, analisando seus padrões de sono e realizando exames cerebrais periódicos.
Os resultados mostraram que dificuldades para adormecer ou permanecer dormindo estão diretamente associadas a uma piora na saúde cerebral ao longo do tempo. O impacto foi observado mesmo após considerar fatores como idade, sexo, hipertensão e diabetes.
Para a neurologista Kristine Yaffe, membro da Academia Americana de Neurologia, cuidar do sono é fundamental para preservar a função cerebral. Ela recomenda manter uma rotina regular de sono, praticar exercícios físicos, evitar cafeína e álcool antes de dormir e adotar técnicas de relaxamento.