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Maricá amplia acesso a contraceptivos modernos pelo SUS

Consulta para avaliação do melhor método contraceptivo indicado a cada caso/Foto: Thamyris Mello

O controle de natalidade opcional, seguro e gratuito é considerado um grande avanço social por especialistas.

A Prefeitura de Maricá, por meio da Secretaria de Saúde, promoveu nesta sexta-feira (06) um evento no Centro Materno Infantil para marcar a oferta gratuita de dois métodos contraceptivos modernos: o implante subdérmico (Implanon) e o DIU hormonal (SIU – Sistema Intrauterino de Levonorgestrel, também conhecido como Mirena). Os dispositivos estão disponíveis nas Unidades de Saúde da Família (USF) para públicos prioritários, conforme critérios técnicos estabelecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O DIU hormonal é indicado para mulheres e homens trans com condições como obesidade, histórico de cirurgia bariátrica, sangramentos uterinos anormais ou contraindicação ao uso de estrogênio. Já o implante contraceptivo é recomendado para pessoas em situação de vulnerabilidade social, adolescentes de 15 a 17 anos em risco social elevado, pessoas com transtornos mentais graves ou vivendo com HIV.

Contraceptivo oferecido gratuitamente pelo SUS/Foto: Thamyris Mello

Durante a cerimônia, o secretário de Saúde, Marcelo Velho, destacou o avanço na saúde reprodutiva: “É um ganho para a população de Maricá ter esses procedimentos modernos e eficazes disponíveis gratuitamente”, afirmou.

A moradora Maria Luiza Freitas, de 28 anos, participou do evento realizando a inserção do implante. “Me senti muito feliz e segura. É rápido e não dói”, relatou.

Para ter acesso aos métodos, as pessoas devem procurar a USF de referência, onde passarão por avaliação e aconselhamento. O município também segue oferecendo o DIU de cobre, disponível ao público geral.

Colocação do implante subdérmico contraceptivo/Foto: Thamyris Mello

Os métodos são de longa duração e reversíveis: o DIU hormonal tem validade de cinco anos e o implante, de três. Ambos não interferem nas relações sexuais e ajudam a reduzir cólicas e sintomas da endometriose. Mas é importante salientar que eles não reduzem as chances de contágio de ISTs (infecções Sexualmente Transmissíveis), algumas extremamente graves.

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