A cidade de Maricá está em fase de preparação para a 15ª Conferência Municipal de Assistência Social, marcada para os dias 10 e 11 de julho, com o objetivo de avaliar as políticas públicas já implantadas, discutir melhorias e ampliar a participação social no sistema de proteção ao cidadão.
Como parte do processo, a Secretaria de Assistência Social e Cidadania (SMAS) realizou reuniões em diversas unidades da rede, entre elas a Casa Abrigo Ernani Gomes Duarte, em Araçatiba. No local, usuários e profissionais debateram pontos estratégicos para o aprimoramento das ações da assistência social no município.
Escuta ativa e construção coletiva
Durante os encontros, foram levantadas propostas relacionadas ao cofinanciamento do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), além de reflexões sobre os serviços oferecidos nas áreas de saúde, educação, trabalho e renda.
Gabriel Martins, coordenador do Serviço de Proteção Especial da SMAS, destacou o valor da participação popular na formulação das políticas públicas:
“Todos os espaços dentro da assistência social são essenciais por promoverem trocas. A política precisa ser construída coletivamente. Aqueles que fazem parte do serviço devem também participar da sua construção.”
Atualmente, a Casa Abrigo Ernani Gomes Duarte atende cerca de 70 usuários, sendo 50 com cadastro ativo e outros que utilizam o espaço para pernoite e apoio pontual. As propostas colhidas nesses encontros serão organizadas em um relatório que servirá de base para a conferência municipal e será posteriormente encaminhado para as etapas estadual e nacional, previstas para o segundo semestre de 2025.
Reuniões também ocorreram em outros territórios
Além do abrigo em Araçatiba, unidades do CRAS em Cordeirinho (Região Oceânica) e Itaipuaçu (Jardim Atlântico) também sediaram encontros com a mesma finalidade: promover escuta ativa, levantar demandas locais e alinhar estratégias que fortaleçam a rede de proteção social da cidade.
A Conferência de Maricá é mais um passo na consolidação de políticas públicas eficazes, democráticas e alinhadas com as reais necessidades da população, reforçando o papel ativo dos cidadãos na construção de um sistema de assistência social mais justo e acessível.