A Prefeitura de Maricá iniciou a construção da Cidade da Saúde Dr. Ernesto Che Guevara, em São José do Imbassaí. A iniciativa integra o projeto de ampliação do Hospital Municipal, inaugurado em 2020 durante a pandemia de Covid-19. As intervenções são conduzidas pela Secretaria de Saúde em parceria com a autarquia Serviços de Obras de Maricá (Somar).
A primeira etapa do projeto contempla a instalação de novos serviços, como hemodiálise e hemodinâmica, além da construção de leitos cirúrgicos, salas de operação, enfermaria coronariana, um novo prédio administrativo e a ampliação do centro de imagem. A previsão é que esses setores estejam prontos até o fim de 2025.
Segundo a Secretaria de Saúde, o plano também inclui a criação de um Hospital da Mulher, da Criança e uma maternidade, além da futura implantação de serviços de medicina nuclear, que permitirão diagnósticos mais precisos por meio da análise de DNA.
O secretário de Saúde, Marcelo Velho, destacou que o município está comprometido com a ampliação da rede pública. “Com as novas estruturas, vamos ampliar a capacidade de atendimento e evitar que pacientes precisem buscar tratamento em outras cidades”, afirmou. Ele também relembrou avanços recentes como a oferta de serviços em oftalmologia, cirurgia bariátrica e proctologia.
A diretora-geral do hospital, Ana Paula Silva, afirmou que esta é a maior expansão da unidade desde sua fundação. “Além dos setores de hemodinâmica e hemodiálise, vamos entregar um CTI cardiológico, a ampliação do centro cirúrgico e novas enfermarias”, disse.
Atualmente, o Hospital Municipal Dr. Ernesto Che Guevara é referência em cirurgias, trauma referenciado e tratamento de câncer de pele. Também oferece serviços em endoscopia, colonoscopia e cirurgias bariátricas. A unidade não atende por demanda espontânea. Os atendimentos são feitos exclusivamente via Central de Regulação do município.
Para casos de urgência e emergência, os pontos de referência em Maricá são o Hospital Conde Modesto Leal, a UPA de Inoã e a UPAM Santa Rita, em Itaipuaçu.
O hospital, que completou cinco anos em maio, também planeja se tornar um polo de ensino e pesquisa na área da saúde, com participação ativa dos estudantes do Programa Passaporte Universitário.