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Número de acidentes de trânsito registrados na Linha Amarela cresce 51% este ano

Trânsito na Linha Amarela, sentido Barra da Tijuca. Foto: Fabiano Rocha / Agência O Globo

Somente nos seis primeiros meses deste ano, a Linha Amarela registrou um aumento de 51% no número de acidentes na comparação com o mesmo período de 2022. Entre janeiro e junho de 2023, foram registrados 321 acidentes na via contra 212 no ano passado. O número de ocorrências envolvendo motos também aumentou. Segundo a concessionária que administra a via, até junho, 80% dos acidentes fatais na Linha Amarela foram com motociclistas. Para tentar diminuir esta trágica, estatística, a Lamsa vai distribuir nesta quinta-feira, 500 antenas antilinhas de pipa.

A ação acontece em parceria com a campanha Cerol Mata, das 14h às 17h, no recuo localizado antes da entrada do Túnel da Covanca, na pista sentido Fundão. A via expressa, que recebe, em média, 120 mil motoristas por dia, registrou este ano, 178 ocorrências com motos, sendo 116 com vítimas e seis causadas por corte de linha de pipa.

— Estamos sempre prontos para atender nossos usuários em caso de emergência, porém é fundamental para a segurança de todos, termos motoristas cada vez mais conscientes e utilizando equipamentos que os protegem e ajudam a salvar vidas — ressalta o gerente de Operações da Lamsa, José Carlos Viana.

Para tentar diminuir o índice de acidentes, a concessionária também instalou uma faixa azul, de 150 metros, próximo à Praça do Pedágio, para tráfego exclusivo de motociclistas.

No total, foram feitos 860 atendimentos médicos e 14.660 atendimentos mecânicos no primeiro semestre deste ano ao longo da via.

Na cidade e no estado do Rio de Janeiro, é proibida a comercialização e utilização de cerol (mistura de pó de vidro com cola de madeira), linha chilena (composta de quartzo e óxido de alumínio), ou quaisquer outros materiais cortantes utilizados para soltar pipas. Os estabelecimentos que descumprirem a norma podem sofrer sanções previstas pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC).

Fonte: Extra.

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