As unidades de saúde da cidade estão intensificando os testes para HIV, sífilis, hepatites B e C no final de novembro e início de dezembro como parte do “Dezembro Vermelho”. O objetivo é conscientizar sobre a importância da prevenção das infecções sexualmente transmissíveis (IST). O Dia D da campanha está marcado para o próximo sábado (2).
As ações serão realizadas em clínicas da família e centros municipais, funcionando até às 17h, com uma mobilização especial no Dia D para promover os serviços. Além dos testes, haverá distribuição de preservativos femininos e masculinos, orientações sobre prevenção do HIV, distribuição de informativos e vacinação para atualização da caderneta.
A testagem do HIV será intensificada, pois a Atenção Primária à Saúde (APS) desempenha um papel crucial no diagnóstico precoce, além de oferecer tratamento e cuidado integral para aqueles com essas condições, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
O dia 1º de dezembro é o Dia Mundial de Luta contra a AIDS, estabelecido em 1988 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), tornando-se um momento simbólico de apoio à luta contra a AIDS e o HIV. Durante dezembro, o “Dezembro Vermelho” visa envolver profissionais na prevenção, assistência e proteção às pessoas com essas infecções.
O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, enfatizou a importância da prevenção. “Apesar dos avanços, o HIV continua sendo um desafio para a saúde pública. A luta contra a AIDS e as ISTs deve garantir acesso total às informações sobre métodos e formas de prevenção”, destacou.
A prevenção combinada inclui testagem regular para o HIV, disponível gratuitamente no SUS, prevenção da transmissão vertical (de mãe para filho durante a gestação), tratamento de ISTs e hepatites virais, vacinação para hepatites A e B, redução de danos para usuários de substâncias, PrEP e tratamento para pessoas vivendo com HIV.
No Rio, todas as unidades de Atenção Primária podem prescrever a PrEP, e todo o tratamento é oferecido gratuitamente pelo SUS.
A Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) envolve o uso de medicamentos antirretrovirais por pessoas não infectadas pelo HIV para evitar a infecção durante relações sexuais. É indicada para indivíduos mais suscetíveis, como casais sorodiferentes, gays, pessoas trans, usuários de drogas e profissionais do sexo.
Os interessados passam por avaliação médica para verificar o risco de infecção e critérios para a PrEP. O objetivo é reduzir o risco de infecção pelo HIV com um comprimido diário, mas não protege contra outras ISTs e deve ser combinado com outras formas de prevenção.
