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Com apoio de base popular, Washington Quaquá mira presidência nacional do PT

Quaquá lança candidatura à presidência do PT/Foto/ Sara Celestino

O prefeito de Maricá (RJ), Washington Quaquá, oficializou que vai disputar a presidência nacional do Partido dos Trabalhadores (PT). O lançamento da candidatura está marcado para o dia 13 de maio, no Circo Voador, no Rio de Janeiro. A decisão de Quaquá amplia o racha interno na corrente majoritária do partido, a Construindo um Novo Brasil (CNB), mesma ala que abriga o ex-prefeito de Araraquara (SP), Edinho Silva.

Pelas redes sociais, Quaquá criticou duramente seu adversário interno. “Quero um PT popular, dentro das favelas de todo o País. Edinho nunca sujou os sapatos numa comunidade. Não sabe o que é povo”, escreveu o prefeito, que também exaltou a atuação da ex-presidente da sigla, Gleisi Hoffmann, no processo de reeleição de Lula.

Quaquá entra na corrida pela presidência do PT: /Gabriela Siqueira, Quaquá, presidente Lula e Olavo Noleto/Foto/ Arquivo

“Sou candidato à presidência do PT para fazer o debate político e garantir a revitalização do partido, processo iniciado com Gleisi, companheira leal ao presidente Lula”, afirmou Quaquá. “Ela teve papel fundamental na construção da vitória e recondução de Lula à presidência. Vou para essa batalha com a missão de devolver ao partido sua vocação histórica: estar ao lado do povo e dos mais humildes nas suas lutas e necessidades”, completou.

Recentemente, Quaquá anunciou que seu filho, Diego Zeidan, será candidato a deputado federal em 2026 e também deve disputar a presidência estadual do PT no Rio de Janeiro. Diego foi vice-prefeito de Maricá na gestão de Fabiano Horta e atualmente ocupa o cargo de secretário de Habitação da Prefeitura do Rio de Janeiro, sob comando de Eduardo Paes (PSD), pré-candidato ao governo do estado.

Com a entrada de Quaquá, o número de postulantes à presidência nacional do PT sobe para cinco. Além dele e de Edinho Silva, estão no páreo o deputado federal Rui Falcão (SP), o dirigente da corrente Articulação de Esquerda, Valter Pomar, e o atual secretário de Relações Internacionais do PT, Romênio Pereira.

A presidência do partido está vaga desde que Gleisi Hoffmann assumiu, no mês passado, a Secretaria de Relações Institucionais (SRI) da Presidência da República, cargo estratégico no governo federal.

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